quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A morte, surda, caminha ao meu lado...

É incrivel a facilidade que tenho para ver desgraças... outro dia pude assistir da janela do meu apto um atropelamento na Av. 9 de Julho. Ouvi os pneus cantando e o carro acertando em cheio uma pessoa que atravessava e levando quase que instantâneamente a sua vida.

Hoje, por volta das 20hs o episodio se repetiu, outro carro atropelou uma pessoa que atravessava a avenida quase que no mesmo lugar (uma diferença de uns 30 metros). Novamente a policia, o resgate e a CET fecharam parte da rua para prestar socorro. Esse pelo menos se mexeu após ir ao chão, mas pela poça de sangue que se formou no chão, não creio que ele teve sorte maior do que o outro.

Consegui tirar uma foto do meu celular, a imagem não está boa porque tive que dar muito zoom pra chegar perto (a máquina fotográfica do Henrique está sem pilhas...), mas dá pra ver à frente a ambulância já com o corpo recolhido e os policiais logo atrás.

Morte sempre me lembra daquela música do Raul Seixas:

"Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar"

-- Raul Seixas, Canto para minha morte

Ah, à propósito, sabem o que tem logo em cima da avenida, bem no ponto onde essas duas pessoas foram atropeladas?

Uma passarela...

Um comentário:

Anônimo disse...

Credo hein!!

Se vc num ficar olhando pela janela apoooooooooooooosto q essas coisas não aconteceriam!

kkk