sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Swimming

Uma noite sem sono... no entanto, ela terminou bem, fiquei feliz após ela me mandar mensagens e me ligar.

Após isso, deitei por mais 30 minutos e levantei, afinal, hoje é sexta-feira e é dia de nadar! Estou praticando três vezes por semana e acho que estou progredindo muito rápido. No entanto, como não dormi direito, estava fraco. Além disso, aparentemente o professor quis acelerar meu desenvolvimento e pediu para que eu nadasse um pouco além dos meus limites. Eu, como adoro um desafio, dei o meu melhor.

Após a aula de uma hora, o resultado final foi a foto ao lado, deitado por 20 minutos no vestiário com a respiração descontrolada e a visão turva. Mas após o descanso, tive que levantar rápido e terminar de me arrumar, porque às 9h eu precisava estar na empresa pra trabalhar...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

DAMA DE PAUS

Uma poesia escrita por um velho amigo... resgatei de meu antigo blog, já destruído pelo tempo.

DAMA DE PAUS

Em reino muito distante
num castelo de 13 cartas
um livro, um viajante
um duelo nas escadas
Ou era Rei de Copas
Ou era Valete de Espadas

de uma lado a guitarra da Espanha
de outro a gaita Eslava
no centro, estandarte do caos
celava o cavalo Destino, oh Dama de Paus!

Muito escuro, muito mistério
uma cruz um cemitério
O Valete e(u) sua espada
Copas por sua amada

numa dança sinuosa
a bera de um precipicio
a luta por um amor
ou verdadeiro desperdício?

Entre o Coração e a Espada
não há igual, não há empate
no jogo do amor
Valete esta em xeque-mate

Rei de Copas e Dama de Paus
um destino fatal
Ela que é belatriz
fez do seu caminho o que sempre quis
Seguiu com o vento para outro pais

Fabricio M. Orestes

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Sentir ou pensar?

Como todos já sabem, o carnaval não me agrada em nada. Salvo o fato de poder descansar 4 dias e meio, o carnaval para mim é uma festividade desprovida de qualquer valor ou encanto. Portanto, tento me ocupar em atividades bem distantes de "pular carnaval".

Na sexta à noite a Senhora do Lago veio me ver, estava encantadora como sempre. Não me canso de conhecer, apreciar e admirar sua alma. Eu olho em seus olhos e, de uma maneira impressionante, eu simplesmente a compreendo... muito embora, ela seja sempre cheia de surpresas. Eu estava certo desde o inicio, ela é realmente uma pessoa notável.

Acabei de voltar do cinema, fui com a Karina assistir "Vicky Cristina Barcelona" (pela segunda vez). Gostei muito do filme, o achei bem verdadeiro e com personagens super interessantes. O filme é engraçado e envolvente, com muitos toques de sensualidade.

Abri um biscoito da sorte hoje, e vejam o que me veio:

"A vida é uma tragédia para quem sente, uma comédia para quem pensa"

Gostei, e acho bem verdade. Mas aproveitamos verdadeiramente a vida, quando "pensamos para sentir". Não podemos ser apenas coração e nem apenas mente, o ideal é que os dois trabalhem em conjunto. Se somos apenas "coração", acabamos nos entregando a sentimentos que não podemos controlar, muitas vezes desconhecidos e, frequentemente, terminam em sofrimento e frustrações. Por outro lado, se formos apenas "mente", acabamos por nos tornar criaturas geladas e infelizes, perdendo algumas das coisas que a vida tem de melhor.

Eu acredito que a vida deve ser vivida fortemente, mas que a mente deve guiar os passos das emoções dentro dos limites seguros. Com o tempo, você aumenta esse limite, você se acostuma a controlar seus sentimentos e começa a usá-los ao seu favor. E então, quando você percebe que está seguro de seus sentimentos, pode elevá-lo e aproveitar as melhores sensações que a vida pode proporcionar. Nesse estágio, as amizades poderão ser verdadeiras e as paixões poderão ser ardentes.

Quero apenas abrir um parênteses e deixar claro que quando eu digo "usar os sentimos ao seu favor", não quero dizer que você deve explorar sentimentalmente outras pessoas. Muito menos mentir e fingir sentimentos que não são reais. Penso que demonstrar falsos sentimentos é um crime hediondo, pois você engana a sí mesmo e ilude as outras pessoas. Devemos ser sempre verdadeiros, não importa o preço ou o sofrimento que isso possa causar a você ou a outras pessoas.

Por ultimo, quando estamos certos de nossos sentimentos e emoções (amizade, amor, paixão, admiração, respeito, afeto, etc), devemos senti-los da maneira mais intensa possivel. A vida é curta e devemos vivê-la de maneira extraordinária!

Voltaremos a falar sobre isso. Mas por hora, eis tudo!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O Rei e a Torre

E então, uma brisa suave entrou pela janela e soprou levemente no rosto do jovem rei, quebrando com o som do vento o silêncio que predominava na torre. Este, sentado em seu trono imaginário fechou os olhos e se lembrou de suas batalhas, suas conquistas e de tudo que fizera para construir a pessoa que é. Suas feridas ainda reclamavam a cura que nunca vinha... e sua mente, centrada, que governara sua vida de maneira soberana, começava a mostrar fraquesas.
Se ergueu, então, o rei de seu trono, exibindo orgulhosamente sua robusta e impenetrável armadura de placas que reluzia com os poucos raios de luz que invadiam a janela. Esboçou olhar de preocupação e o lançou para a porta que estava à suas costas.
Ele tinha a vívida impressão de que mais alguem, além dele próprio, se encontrava naquele momento no interior da torre. Disso ele ainda não estava certo, mas de uma coisa ele tinha certeza... se realmente havia uma inesperada companhia, sua espada não poderia protegê-lo contra seu invasor.

Olhou mais uma vez para a janela e perguntou: "Por quê?"

A brisa soprou novamente em sua direção e sussurou em seu ouvido: "Não sei..."

Fechou os olhos e, de pé, meditou
.
Houve silêncio. O dia adormeceu. A noite entrou...

O rei, depois muitos anos, foi ter novamente com a escuridão.




Sound of Silence

Hello darkness, my old friend,
Ive come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,
Left its seeds while I was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence.

In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone,
neath the halo of a street lamp,
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed by the flash of
A neon light
That split the night
And touched the sound of silence.

And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more.
People talking without speaking,
People hearing without listening,
People writing songs that voices never share
And no one deared
Disturb the sound of silence.

Fools said i,you do not know
Silence like a cancer grows.
Hear my words that I might teach you,
Take my arms that I might reach you.
But my words like silent raindrops fell,
And echoed
In the wells of silence

And the people bowed and prayed
To the neon God they made.
And the sign flashed out its warning,
In the words that it was forming.
And the signs said, the words of the prophets
Are written on the subway walls
And tenement halls.
And whisperd in the sounds of silence.